Estado Anarquista

Depois desta foto do rei Juan Carlos e seu patrono Francisco Franco, aos fatos:

Vejam aqui o rei dando piti.

Vejam aqui o momento em que Daniel Ortega fala o que o rei não quer ouvir.

Vejam aqui um vídeo sobre Vicente Fox, outro lacaio de Bush.

O PP de Aznar e suas ligações com o franquismo.

Aqui a mídia espanhola.

Agora, podemos comentar a notícia, que foi o fanitico do rei Juan Carlos,da Espanha, durante a Cimeira Ibero-Americana, em Santiago de Chile. Comecemos por analisá-la a partir destas frases do Chavez:

"Não sou moedinha de ouro para que todos me queiram" (sobre protestos contra sua presença na reunião).
MEU COMENTÁRIO: Nenhum homem realmente honesto deve aspirar a ser; Penso que seja válido se medir um homem pelos inimigos que tiver; não tê-los é algo que não se concebe em pessoas que realmente têm caráter.

"A Bolívia teve mar... olhem o mapa, a Bolívia tinha seu mar" (provocando os chilenos, que tomaram da Bolívia o território que dava ao país acesso ao mar e relembrando sua frase "Sonho em banhar-me numa praia boliviana")
MEU COMENTÁRIO:Não é um homem de tato, mas é honesto.

"Gosto mais de outro termo, em função de uma visão revolucionária. O inferno poderia estar coeso. A palavra coesão significa algo de componentes fortemente ligados. Eu prefiro falar em transformação social rumo à justiça social" (sobre a palavra "coesão", usada no nome do encontro de cúpula).
MEU COMENTÁRIO: Falou tudo! Coesos os deputados e sendores brasileiros são, quando trata-se de defender a pouca vergonha nojenta que fazem no Congresso; feliz seria nossa naçãos e brigassem por suas idéias e princípios ou se pelo menos os tivessem.

"Chávez, esses se foderam" (teria dito o ex-primeiro ministro espanhol, José María Aznar, ao pedir que a Chávez que abandonasse Cuba e deixasse para trás países como o Haiti, para entrar no primeiro mundo).

"Uma serpente é mais humana que um fascista ou um racista; um tigre é mais humano que um fascista ou que um racista" (sobre Aznar, a quem acusou de tentar derrubá-lo).
MEU COMENTÁRIO:José María Aznar é um fascista. Sempre foi. Provavelmente será sempre. Junto com o Bush, ele foi o único governante que reconheceu o breve governo que tentou derrubar o Chávez. Mentiu a todo o povo espanhol ao dizer que foi o ETA e não terroristas muçulmanos os reponsáveis pelo 11 de março. Sim, pois como dizer a verdade, se ele dedicou seu mandato a atacar, junto com o lacaio Baltazar Garzón, os bascos e a lamber o * dos americanos, inclusive no Iraque? Seria capaz de apostar que ele dorme abraçadinho a algum boneco do Franco. Repito: Aznar é de fato um fascista, nem desprezo ele merece. Só nojo e repulsa.

"O rei será o rei, mas não pode me calar" (depois que o rei mandou que Chávez calasse a boca, quando este discutia com o primeiro-ministro espanhol Jose Luiz Zapatero).

"Nenhum chefe de Estado pode mandar outro se calar, com a diferença de que fui eleito três vezes".

"Não estava falando com o rei e ele é tão chefe de Estado como eu sou, com a diferença de que fui eleito três vezes com 63% dos votos; o índio Evo Morales é tão chefe de Estado quanto o rei Juan Carlos de Borboun"
MEU COMENTÁRIO: É um falto: o rei desceu dos eu tamanco real. Só lembrando que, diga-se o que disser, foi Franco quem o fez rei. Decerto ele estava sendo grato, quando perdeu a compostura. Que papelão! É como eu li num noticiário espanhol: La reflexión no estaría completa si no se subrayase que el contenido de las declaraciones en las que se ha instalado Aznar desde su salida de la presidencia del Gobierno no ha estado a la altura de las responsabilidades que cabría suponerle, contribuyendo a deteriorar la convivencia interna y creando graves e innecesarias dificultades para España en el plano internacional.
É isso, o Aznar falou muita merda depois que os eleitores espanhóis o mandaram embora. Por exemplo: sugerindo que se fosse ele o chefe do governo espanhol, levaria a RCTV para a Espanha. Como se ele próprio não tivesse cassado algumas concessões de emissoras de televisão. Quanto ao rei, que siga um conselho que lho deu um articulista do El País:La figura del Rey no debería estar por más tiempo en el primer plano político.

Olhem como a história começou, segundo o jornal basco Gara:
El presidente venezolano, Hugo Chávez, volvió a criticar duramente al ex presidente del Gobierno español José María Aznar, a quien calificó de nuevo de «fascista» y sostuvo que en una conversación privada le respondió «esos se jodieron» al aludir a los países pobres del mundo.

Chávez reveló detalles de una conversación mantenida con Aznar durante la visita oficial a Caracas que el entonces mandatario español hizo en julio de 1999 para «invitarme a incorporarme al club del primer mundo porque teníamos petróleo». Para ello, según Chávez, Aznar le exigió la ruptura de relaciones con Cuba.

En la sesión de clausura de la Cumbre Iberoamericana, Chávez reiteró su acusación a Aznar de que éste apoyó el golpe que intentó derrocarle en 2002. «Sabía del golpe y lo apoyó», insistió el presidente venezolano.

«Aznar no sólo apoyó el golpe, sino que como presidente en ejercicio de la UE promovió la aprobación de un comunicado en su contra», añadió Chávez.

Felicidade teve Joan Herrera, conforme noticiado pelo periódico catalão Avuit :
ha considerat que el rei "perd les formes" quan demana a Chávez que calli, fet que ha considerat erroni malgrat el que van dir a la sessió el dirigent veneçolà i el nicaragüenc. Herrera també ha reclamat "més responsabilitat social i ambiental" a les empreses espanyoles a Llatinoamèrica.
"Deve-se considerar que o rei perdeu a compostura ao ordenar a Chávez que se calasse, malgrado tenha considerado um erro o que disseram os dirigentes venezuelano e nicaraguense. Termina reclamando por mais responsabilidade sócio-ambiental das empresas espanholas que atuam na América Latina" (tradução livre nossa).

De toda forma, abaixo a transcrição do que houve, que nos dá o mesmo diário galego Galícia Hoxe (galego é um para alguns um dialeto do português, então ler o trecho será fácil):

Esta é a transcripción do tenso enfrontamento entre o Rei, Chávez, e Zapatero:

_Zapatero: "Estamos nunha mesa onde hai gobernos democráticos, que representan ós seus cidadáns nunha comunidade iberoamericana que teñen como principios esenciais o respecto. Pódese estar nas antípodas dunha posición ideolóxica, non serei eu o que estea cerca do ex presidente Aznar, pero o ex presidente Aznar foi elixido polos españois, e esixo, esixo...

_Chávez: Dígalle a el que respecte.

_Zapatero: Esixo que ti..., un momentín...

_Chávez: Dígalle o mesmo a el.

_Zapatero: Esixo ese respecto, por unha razón, ademais...

_Chávez: Dígalle o mesmo a el, presidente.

_Zapatero: Por suposto

_Chávez: Dígalle o mesmo a el...

_Rei: Por que non calas?

_Bachelet: Por favor, non fagamos diálogo, tiveron tempo para expor a súa posición, presidente, termine.

_Chávez: Poderá ser español o presidente Aznar, pero é un fascista e é un ...

_Zapatero: Presidente Hugo Chávez, creo que hai unha esencia e é que para respectar e para ser respectado, debemos procurar non caer na descualificación. Pódese discrepar radicalmente das ideas, denunciar os comportamentos, sen caer na descualificación. O que quero expresar é que é unha boa forma de poder traballar entendernos en favor dos nosos pobos, que nos respectemos, ós representantes democráticos, e pido _presidenta Bachelet_ que esa sexa unha norma de conduta nun foro que representa ós cidadáns, que respectemos a todos os nosos dirixentes, a todos os gobernantes e ex gobernantes dos países que formamos esta comunidade.

Creo que é un bo principio e desexo ferventemente que ese sexa un código de conduta, porque as formas dan o ser ás cousas, e pódese discrepar radicalmente de todo respectando ás persoas, ese é o principio para que un logo poida ser respectado.

Estou seguro que toda esta mesa e todos os latinoamericanos queren que todos os gobernantes democráticos (...) sexamos respectados, hoxe [alza a voz] e mañá, aínda que discrepemos profundamente das ideas que teñamos.

[aplausos]

_Chávez: O goberno de Venezuela resérvase o dereito a responder calquera agresión en calquera lugar, en calquera espazo e en calquera ton.

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